Distração osteogênica é uma forma de engenharia de tecidos, na qual a separação gradual de margens ósseas cirurgicamente seccionadas resulta na geração de novo osso.
A regeneração tecidual produzida pela distração osteogênica foi largamente utilizada na ortopedia para regenerar ossos longos após o encurtamento de um membro inferior por trauma ou outra condição.
Pacientes que apresentam grandes deficiências ósseas dentofaciais que não permitem procedimentos reparadores com cirurgias convencionais, dentre estes podemos citar : os de origem genéticas (síndromes), desenvolvimento (alteração funcional) e adquiridas (traumas)
EX: Síndromes de Treacher-Collins e Pierre Robin, Microssomia Hemifacial e Anquilose da articulação temporo-mandibular.
Consiste em um procedimento cirúrgico que visa realizar uma osteotomia (corte no osso) orientando a direção da distração. Aparelhos fixos aos dentes ou nas estruturas ósseas (distratores) são utilizados para fazer a separação gradual das margens ósseas e estimular a formação de novo osso.
A realização do procedimento de distração osteogênica pode ser ambulatorial ou hospitalar, vai depender do grau do comprometimento ósseo, área ou região a sofre a distração e condições gerais do paciente.
A distração osteogênica está indicada para avanço mandibular, reconstrução mandibular, expansão mandibular, expansão maxilar, avanço do complexo dentomaxilar, aumento do rebordo alveolar, com finalidade implantodôntica, do osso alveolar e dente, para movimentação dentária e regeneração periodontal (distração periodontal).